Condomínio Edilício e a Possibilidade de Usucapião das Áreas de Uso Comum

?Por isso, o termo ?corajosamente?, que utilizei acima, não foi exagerado, nem em vão. É preciso ousar para navegar por um mar desconhecido e revolto. Entretanto, nenhuma tempestade jurídica seria capaz de impedir as autoras de zarparem rumo ao seu objetivo, com a bússola nas mãos, luzes próprias, de quem dispensa farol, e os olhares fixos no porto de chegada. Uma travessia que este livro revelou ser mesmo difícil, mas que foi percorrida com sucesso.
Se você, caro leitor, não for arrebatado pelos argumentos juridicamente sedutores que encontrará nas páginas deste livro, e no fim, discordar da conclusão, terá, no mínimo, aprendido muito. O processo dialético é assim. Ele nos leva ao pensamento crítico, reflexivo, com o exame de ideias e conceitos de diferentes ângulos. Teses e antíteses que desafiam suposições, chacoalham o status quo, nos fazendo pensar fora da caixa. Para isto, precisamos evitar o viés de confirmação. É assim que evoluímos. E assim avançaremos rumo a um direito condominial melhor, que sirva ao seu propósito de trazer mais segurança jurídica e estabilidade nas relações entre condôminos.?
André Abelha Fundador e Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário - IBRADIM.