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Direito ao Conhecimento da Identidade do Ascendente Genético na Reprodução Assistida Heteróloga, O
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- Calcular freteA autora demonstra que o direito ao conhecimento da ascendência genética, dimensão do direito à identidade genética, é direito de personalidade, constituindo a base biológica da identidade pessoal, sem a qual não se conseguiria promover satisfatoriamente a ligação entre as unidades psicossomática e a eu-mundo da personalidade, a autocompreensão de si para o livre desenvolvimento da personalidade e que o direito ao conhecimento à identidade do ascendente genético é um direito humano que deita raízes na Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, de 20 de novembro de 1989 (Resolução nº 44/25, da Assembleia Geral das Nações Unidas). É um tema desafiador que coloca em discussão a necessária harmonia entre os avanços da ciência e preceitos éticos e morais da sociedade, a realçar a importância da Bioética e do Biodireito para apresentar as soluções jurídicas adequadas às novas demandas trazidas pelo desenvolvimento científico.
Claudia Maria Oliveira de Albuquerque éAdvogada, Promotora de Justiça aposentada do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Mestre em Direito, especialização em Ciências Jurídicas, pela Universidade Autônoma de Lisboa ? Luís de Camões (UAL), Pós-Graduada em Direito de Família e Sucessões pela Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP). Pós-Graduada em Proteção do Patrimônio Família-Empresa pela Faculdade Focus. Pesquisadora do Ratio Legis, Grupo de Investigação em Cultura de Paz e Democracia da Universidade Autônoma de Lisboa. Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família. Membro Honorário da Academia Brasileira de Filosofia.
Código | 859590139 |
código de barras | 9788595901391 |
Categoria | Biodireito |
Marca | Livraria Do Advogado Editora |
Disponibilidade | Imediata |
Informação adicional | Uma Abordagem à Luz do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e dos Direitos Fundamentais |
- Autor: Claudia Maria Oliveira de Albuquerque
- Formato: 16x23cm
- Acabamento: Brochura
- Ano: 2025
- Edição: 1
- Número de Páginas: 185
Introdução21
1. O princípio da dignidade da pessoa humana: de fundamento dos
princípios estruturais do estado de direito a eixo central da teoria
dos direitos fundamentais
1.1. A origem da noção de dignidade humana: da evolução do conceito
filosófico de dignidade humana à recepção constitucional do princípio
1.1.1. A recepção da dignidade da pessoa humana na ordem jurídica
contemporânea
1.1.2. O fundamento do princípio da dignidade da pessoa humana
1.1.3. A dupla perspectiva da dignidade humana protegida: a dignidade
como integridade humana e como igual dignidade
1.2. A visão pós-positivista de princípios
1.2.1. A teoria de Dworkin: o tudo ou nada das regras em contraposição à
dimensão de peso dos princípios
1.2.2. A reformulação teórica de Alexy: regras como razões definitivas e
princípios como mandamentos de otimização
1.3. Dignidade da pessoa humana no contexto dos princípios estruturantes do
estado democrático de direito
1.3.1. A insuscetibilidade de ponderação dos princípios estruturantes de
Estado de Direito
1.3.2. O princípio da igualdade como maior concretização do princípio da
dignidade da pessoa humana
1.3.3. O princípio da proporcionalidade: a proibição do excesso e a
proibição da proteção insuficiente do Estado
1.4. A dignidade da pessoa humana como fundamento do sistema de direitos
fundamentais
1.4.1. A ponderação como método de solução de colisão de direitos
fundamentais: os limites aos limites e o núcleo essencial
1.4.2. O limite aos limites e o núcleo essencial dos direitos fundamentais:
a relevância dos princípios estruturantes de Estado de Direito e
da dignidade da pessoa humana nesse debate
2. A família repersonalizada e seus reflexos na utilização das técnicas de
procriação medicamente assistida
2.1. Da família antiga à família contemporânea
2.1.1. A família como locus de realização da pessoa: a democratização da
família e o princípio da igualdade familiar
2.1.2. Os novos tempos e seus efeitos sobre as uniões resultantes do
casamento e união de facto e estável
2.1.3. As crianças alçadas à posição de sujeitos de direito
2.1.4. Da parentalidade responsável
2.2. O direito de constituir família e o livre planejamento familiar
2.3. A biologia, o afeto e a vontade como elementos definidores do
estabelecimento da filiação
2.3.1. Multiparentalidade
3. A reprodução humana por meio das técnicas de procriação medicamente
assistida
3.1. A reprodução humana natural e seu significado
3.2. A bioética e a necessidade de impor limites à pesquisa e experimentos
científicos
3.2.1. A bioética: objeto de estudo e princípios regentes
3.2.2. Da Bioética ao Biodireito: um caminhar juntos no sentido da proteção
dos valores éticos e da dignidade da pessoa humana
3.3. A reprodução humana medicamente assistida: do mito à realidade
3.4. Classificação da procriação medicamente assistida
3.5. A autonomia reprodutiva: o desejo de ter um filho versus o direito a
um filho
3.6. A procriação medicamente assistida: enquadramento legal e aspectos gerais
3.6.1. A reprodução heteróloga e alguns de seus debates bioéticos à luz da
disciplina luso-brasileira
3.6.2. As técnicas de PMA em espécie
3.6.2.1. Inseminação artificial
3.6.2.2. Fertilização “in vitro”
3.6.2.3. Injeção intracitoplasmática de espermatozoide
3.6.2.4. Diagnóstico genético pré-implantacional
3.6.2.5. Transferência de embriões
3.6.2.6. Transferência de gametas (GIFT)
3.6.2.7. Transferência de zigoto (ZIFT)
3.6.2.8. A gestação de substituição
3.6.2.9. A substituição mitocondrial: a tríplice parentalidade genética
3.6.2.10. Clonagem reprodutiva humana: o duplo eu proibido
3.7. As técnicas de procriação medicamente assistida, na perspectiva do
estabelecimento dos vínculos parentais
3.7.1. Reprodução heteróloga e multiparentalidade: as peculiaridades do
direito brasileiro
3.7.2. A constituição de famílias monoparentais com emprego das técnicas
de procriação assistida heteróloga
4. O direito ao conhecimento da identidade do ascendente genético:
um autêntico direito de personalidade
4.1. Os direitos de personalidade: direitos humanos, fundamentais e direitos
subjetivos
4.1.1. O direito à identidade pessoal e genética
4.1.2. O direito ao livre desenvolvimento da personalidade
4.1.3. O direito à reserva da intimidade da vida privada
4.2. Do desejo ao direito de conhecer a própria origem
4.2.1. A evolução normativa e jurisprudencial do direito ao conhecimento
das origens genéticas na perspectiva da constituição da parentalidade
em Portugal e no Brasil
4.2.2. O direito ao conhecimento das origens na acepção exclusiva dos
direitos de personalidade dos filhos adotivos e dos havidos por meio
da reprodução assistida heteróloga na perspectiva luso-brasileira
4.2.2.1. O direito dos filhos nascidos de PMA a conhecerem a
identidade de seus ascendentes genéticos
4.2.2.1.1. O Segredo e o Anonimato dos doadores de gametas
ou embriões: dois problemas, duas soluções
4.2.2.1.2. A prevalência do direito ao conhecimento das raízes
genéticas sobre o anonimato do doador de gametas:
uma imposição ditada pelos princípios e valores
consagrados na ordem constitucional
4.3. O processo de positivação do direito dos filhos havidos por PMA a
conhecer a identidade de seu ascendente genético no Direito português
4.3.1. O paradigmático acórdão 225/2018 do Tribunal Constitucional
Português: um modelo de ponderação de conflitos e interesses
4.4. O atual estágio do tema no Brasil
4.4.1. A tutela do direito ao conhecimento da identidade dos ascendentes
genéticos no Brasil
Conclusão
Referências bibliográficas