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Exercícios de Fenomenologia Limites de um paradigma Série Filosofia
658601769
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Se chegamos a um acordo sobre o modo como opera a fenomenologia hermenêutica e se aceitamos a ideia do princípio organizador e estrutural e se, finalmente, percebemos a convergência possível da Filosofia e das Ciências numa crítica à objetificação, alcançamos o âmbito apropriado para descobrirmos, desde o núcleo da pesquisa sobre fenomenologia do conhecimento e Antropologia filosófica, a possibilidade de orientar diversas pesquisas filosóficas situadas no mesmo paradigma e atividades científicas de vários campos das Ciências Humanas que supõem certos elementos de origem deste paradigma, então nos aproximamos do espaço de uma possível interdisciplinaridade no estudo e na pesquisa.
O autor Ernildo Stein é professor Emérito aposentado da PUCRS e da UFRGS; Prêmio Franco Volpi (2015), concedido pela Sociedade Ibero-Americana de Estudos Heideggerianos, por sua contribuição aos estudos sobre a obra de Martin Heidegger; Prêmio Açorianos de Literatura (1994), categoria ensaio; Prêmio Henrique Bertaso, melhor livro de ciências humanas (1994).
Ficha técnica
| Código | 658601769 |
| código de barras | 9786586017694 |
| Categoria | Filosofia |
| Marca | Livraria Do Advogado Editora |
| Disponibilidade | Imediata |
Características
- Autor: Ernildo Stein
- Edição: 2
- Número de Páginas: 124
- Formato: 16X23 cm
- Acabamento: Brochura
- Ano: 2022
Sumário
Traçando o contexto
Sobre o paradigma hermenêutico
Capítulo I
Dois teoremas da finitude como base para uma Antropologia Filosófica
Introdução
“Uma Antropologia Filosófica assente em uma base suficientemente filosófica” (Heidegger)
Um ente privilegiado, o ser-aí, ao lado do ser e do ser dos entes de Aristóteles
Os dois teoremas da finitude: circularidade hermenêutica e diferença ontológica
Analítica existencial e a Antropologia Filosófica
Uma teoria do conhecimento não serve para uma Antropologia Filosófica
Capítulo II
Em busca da linguagem para um dizer não metafísico
Metáfora ou metonímia
Um novo modo de dizer da Filosofia
A distinção metafísica entre sensível e suprassensível
A metafísica entra em crise com o dualismo
Um pensar sem “o refúgio da gramática”
Como encontrar uma linguagem apropriada?
Um pensamento tautológico?
A frágil consistência dos conceitos fenomenológicos
Capítulo III
Elementos para uma autocompreensão crítica na redação de
textos filosóficos
Da importância de definir uma posição filosófica
Paradigma filosófico e standard de racionalidade
Observações sobre a questão do método na Filosofia
Elementos básicos para a aplicação da Filosofia no Direito
Os princípios epocais como um modo de autocompreensão no interior
da história da Filosofia
Considerações finais sobre a estrutura especulativa de um texto filosófico
Capítulo IV
Filosofia e hermenêutica jurídica – Os standards de racionalidade
Observação sobre alguns conceitos
Os equívocos da autofundamentação no Direito
A falsa discussão epistemológica
As falsas escolhas filosóficas no Direito
O standard de racionalidade
Desde sempre operamos com o transcendental
O standard se antecipa em nosso conhecimento
Como Heidegger opera com a fenomenologia
A solução de Gadamer: faticidade e historicidade
A pré-compreensão na fenomenologia hermenêutica
Há um modo de “habitar” no Direito
A dimensão lógica e a dimensão hermenêutica
Capítulo V
Fenomenologia hermenêutica e Antropologia Filosófica
Das origens
Do conhecimento e da Antropologia
Estatuto teórico
Considerações sobre a escolha do paradigma fenomenológico-hermenêutico
Um projeto de Antropologia Filosófica
O estatuto teórico e a legitimação da pesquisa científica
As Ciências Humanas e a objetificação
Interdisciplinaridade como interação entre áreas do conhecimento
Adendo
Quadro referencial teórico – Fragmento da conferência intitulada “Wiederkehr und Zukunft der Metaphysik: welcher Metaphysik”, apresentada em Viena, em outubro de 2018
O que é quadro referencial teórico?
Referências
