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Descrição Geral
As crises financeiras costumam ser fecundas para as mais variadas ciências (direito, economia, sociologia, psicologia, entre outras). Olhar o passado que não deu certo (ou o que não deu certo no passado) com um filtro crítico-científico é, sem dúvida, uma importante ferramenta à disposição da humanidade. É essa, por assim dizer, a razão de ser deste livro que chega agora nas suas mãos para leitura. Nosso ponto de partida foi o de que falhas na Governança Corporativa contribuíram ao lado de problemas regulatórios para a intensidade e a abrangência da crise. Após demonstrar ser essa a hipótese mais plausível para justificar os acontecimentos traumáticos, desenvolvemos um método que pode ser aplicado para eliminar (ou ao menos minimizar relevantemente) a probabilidade de que situações como as ocorridas em 2008 voltem a acontecer. Demos a ele o nome de "método trifásico da governança corporativa" e esperamos que seja, de fato, útil para juristas, economistas, administradores e contadores... Para atender a essa expectativa, dividimos o texto em três grandes capítulos? No primeiro, foram explicadas as causas da crise no mercado financeiro. Problemas regulatórios foram identificados, abordados e trabalhados. Evidenciou-se o papel das agências de avaliação de risco e identificada a falha nas suas estruturas de Governança Corporativa. No segundo capítulo foram analisados os casos envolvendo as principais instituições financeiras envolvidas na crise. Todos selecionados a partir de documentos históricos. Problemas de Governança Corporativa típicos de instituições financeiras foram identificados, destacando-se a fragilidade dos diretores independentes como mecanismo de governança e dos esquemas de remuneração dos administradores. Soluções são propostas. No terceiro capítulo, que utilizamos para tratar da Governança Corporativa geral, identificamos, tratamos e propomos soluções, a partir da aplicação do nosso método trifásico, para os problemas de governança apresentados pelas sociedades nos EUA, em Portugal e no Brasil.